Pryor na Mídia

Insights

Economia mundial pós pandemia – Quais são as perspectivas?

A economia mundial tem uma nova perspectiva para o próximo semestre, muito diferente do cenário negativo de 2020. A vacinação contra a Covid-19 já está acontecendo em grande parte dos países, achatando a curva de contágio e reduzindo o número de casos.

Mas, como essa nova realidade afeta a economia mundial? Quais são as perspectivas para o futuro? 

Os dados mostram que 2020 não foi um ano perdido

Muitos especialistas apontam que a pandemia do novo coronavírus gerou uma crise econômica semelhante a de 2008. Durante o primeiro semestre, enquanto a crise ganhava corpo, não era possível afirmar se ela teria a mesma extensão, quão profunda era e, pior, se havíamos atingido o fundo do poço. Outros especialistas apontavam que a crise era tão danosa quanto a de 1929, que deu origem à Grande Depressão. 

Um dos grandes causadores desta crise foi a diminuição conjunta da oferta, reduzida por dificuldades técnicas e de matéria-prima; e da procura, tanto devido à incerteza econômica, quanto ao aumento do número de desempregados, que também é um termômetro indicador da instabilidade econômica.

Porém, ao final de 2020, foi possível verificar os números reais:  

Sendo assim, não foi um ano perdido. Os governos não ficaram de braços cruzados durante o período e, dentro das possibilidades, criaram estratégias de enfrentamento da crise. 

Estímulo ao mercado para aquecer a economia mundial

Os governos de todo o mundo, dentro de suas realidades econômicas e sociais, implantaram estratégias para evitar que a crise se aprofundasse ainda mais, aquecendo a economia por meio do estímulo ao mercado, desde os produtores até os consumidores, evitando que a crise gerasse uma estagnação econômica ainda maior.  

Um dos exemplos mostra essa preocupação global: o FMI flexibilizou os pagamentos dos empréstimos realizados por países de menor poder econômico, que representam um valor de mais de US$ 100 bilhões. Além disso, o fundo disponibilizou mais de US$ 1 trilhão para auxiliar os países mais necessitados durante a pandemia. 

Especialistas apontam que estes estímulos devem ser mantidos durante 2021 em muitos países, o que culminará em um crescimento global previsto na ordem de 5,2%. Nos Estados Unidos, este crescimento deve ficar em torno de 4%. Esta expansão deve tomar fôlego pelo pacote fiscal de US$ 900 bilhões criado pelo governo federal do país. 

Quando o assunto é a China, um dos players centrais na economia global que controlou a pandemia de maneira mais precoce e não precisou de estímulos internos, o crescimento também acontecerá, mas não deve ser tão expressivo quanto o americano ou o brasileiro. 

O crescimento da riqueza no mundo demonstra ser resiliente, apesar das múltiplas crises que afetam a economia global desde 2008 e que agora se aprofundam com a pandemia.  Apesar do tombo de 2020, a perspectiva é que até 2024 a somatória das riquezas dos países cresça 4,5% ao ano em relação ao nível de 2019.

Um estudo do BCG – Boston Consulting Group aponta três cenários possíveis de crescimento da riqueza para os próximos anos: no mais otimista deles é previsto o crescimento global anual de 4,5% com a riqueza total subindo dos US$ 226 trilhões em 2019 para US$ 282 trilhões em 2024. 

Na pior das hipóteses, o estudo aponta que o valor da riqueza total seria, no final de 2024, de US$ 243 trilhões, ou seja, um crescimento anual de 1,4%. 

Já no Brasil, os economistas esperam um crescimento do PIB na ordem de 4,2% em 2021, devido à ampla vacinação iniciada e o “empurrão” dado pelo gasto fiscal e o relaxamento monetário de 2020, que continuam criando oportunidades de emprego e renda para milhões de brasileiros. 

Quais são as mudanças econômicas que vieram para ficar?

As mudanças na economia mundial, além de econômicas, são comportamentais e geopolíticas. 

1 – A economia é digital

Comprar, vender, trabalhar e receber dentro do ambiente on-line é a realidade de um número cada vez maior de empresas, profissionais e consumidores, trazendo para o mercado agilidade e maior facilidade nas movimentações financeiras. 

2 – Os líderes da economia mundial mudam de lugar no pódio 

Os EUA lideravam a economia e o mercado internacional, mas a China agora tem o maior PIB: US$ 28,78 trilhões. O gigante asiático consagrou-se definitivamente como um polo de tecnologia e inovação, além de aumentar seu mercado interno, pois o país possui mais de 1,4 bilhão de pessoas. 

Esta mudança coloca os EUA em segundo lugar, considerando o PIB de US$ 22,97 trilhões. A Índia, por sua vez, continua em 3º lugar, registrando PIB de US$ 10,61 trilhões.

3 – Enfraquecimento do dólar

A moeda americana começa a enfraquecer perante a economia global. Para reduzir os danos da pandemia no país, o Banco Central Americano imprimiu nada menos que US$ 3 trilhões em 2020. Este número representa 21% de toda a reserva da moeda americana existente. 

A grande oferta desvalorizou a moeda, quando comparada com outras moedas de referência. Entretanto, o dólar continua sendo a moeda preferida para negociações internacionais, mas já não é vista como fonte de segurança econômica principal. 

A receita do Brasil, peça-chave na economia mundial

Segundo especialistas, para que a recuperação da economia brasileira aconteça com mais força, além dos incentivos e da participação estatal, o país precisa da participação do setor privado nacional e de investidores externos.

Alguns destes investidores começam a enxergar no país a realidade de uma recuperação, pois os números positivos apresentados transformam o Brasil em uma boa possibilidade de retorno. 

Outro fato deve ser levado em conta: há dezenas de multinacionais que tiveram problemas em sua cadeia de suprimentos por dependerem da China durante a pandemia, um movimento que só vem aumentando desde 2019, quando nada menos que 50 grandes empresas americanas saíram da China. Este movimento deve aumentar e o Brasil pode se beneficiar dele. 

Isto porque o Brasil é o 4º destino global de investimentos. Neste cenário de busca por novos locais para a instalação de empresas, as possibilidades mostram que o território brasileiro deverá receber muitos investimentos nos próximos anos. 

Se a sua empresa tem interesse de saber mais sobre o Brasil e investir no país, conte com uma parceria realmente experiente, pioneira na representação legal de empresas estrangeiras em território nacional. Fale hoje mesmo com um especialista Pryor. 

Compartilhe essa postagem

Posts recentes

Categorias

Social

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

A Pryor Global se preocupa com o uso de seus dados pessoais. Solicitamos apenas os dados necessários para podermos retornar seu contato. Estes dados serão devidamente protegidos. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade".




pt_BRPT_BR