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Governo volta atrás e revoga aumento do IOF: o que muda para quem faz operações internacionais

Na última semana de junho, o Governo Federal voltou atrás em mudanças importantes nas regras do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). As alterações que haviam sido anunciadas em maio e junho deste ano foram oficialmente revogadas pelo Decreto Legislativo nº 176/25, publicado no dia 27 de junho de 2025.

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A medida restabelece as alíquotas anteriores do imposto para operações de crédito, câmbio, seguros e títulos, voltando à redação que estava em vigor até 22 de maio de 2025, conforme o antigo Decreto nº 6.306/2007.

O que isso significa na prática?

  • Aquisição de moeda estrangeira em espécie: alíquota reduzida de 3,50% para 1,10%;
  • Recebimento de empréstimos do exterior com prazo inferior a 365 dias: alíquota zerada (antes era 3,50%);
  • Compras e saques no exterior com cartão ou apps vinculados a arranjos de pagamento: a nova alíquota é de 3,38%, seguindo a escala prevista até zerar em 2028;
  • Empréstimos externos com prazo médio de até 364 dias, contratados diretamente ou por emissão de títulos: voltam a ter alíquota zero;
  • Transferência de recursos ao exterior por pessoas físicas, a título de disponibilidade (como envio para contas próprias): reduziu de 3,50% para 1,10%.

Foram revogadas novas incidências de IOF sobre:

  • Operações de risco sacado (em que o tomador do crédito é diferente do devedor);
  • Aquisição primária de cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs).

Por que essa mudança aconteceu?

O aumento do IOF, anunciado por meio de decretos presidenciais, gerou preocupações entre especialistas, empresas e instituições financeiras. Muitos argumentaram que as novas alíquotas poderiam desestimular investimentos e onerar transações legítimas feitas por brasileiros no exterior. Diante disso, o Congresso Nacional decidiu sustar os decretos por meio de votação conjunta na Câmara e no Senado, retomando a sistemática anterior.

A importância de uma parceria como a da Pryor Global

Em momentos de instabilidade regulatória como este, é fundamental contar com apoio especializado para garantir segurança e eficiência nas operações internacionais.

A equipe da Pryor Global acompanha de perto todas as mudanças nas regras de câmbio, oferecendo assessoria personalizada para empresas que atuam fora do Brasil ou realizam operações internacionais com frequência. Mais do que interpretar a norma, a Pryor ajuda seus clientes a antecipar impactos, planejar melhor suas operações e reduzir riscos diante de alterações repentinas no cenário tributário.

Ficou com dúvidas sobre como essas alterações impactam suas operações? Entre em contato conosco.

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